Não. Existem vários estudos no qual profissionais buscam diferenciar os possíveis tipos de dor. Diferentes etiologias, ou seja, diferentes origens são determinantes para que seja compreendido qual o tipo de dor o paciente está sentido. Abaixo listamos algumas características que diferenciam os tipos de dor...
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Existem duas categorias amplas e bem reconhecidas de dor: Nociceptiva e Neuropática.
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A dor nociceptiva surge a partir de um estimulo advindo de um tecido e percebido como dor pelo cérebro. Esse é o tipo de dor com a qual todos estão bem familiarizados, encontramos desde picadas de abelhas e queimaduras na ponta de um dedo até lesões por esforço repetitivo, dores advindas de tumores ou por artrite reumatóide. A dor nociceptiva geralmente muda com o movimento, posição e carga sobre o tecido ou região lesada.
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A dor neuropática surge de danos no próprio sistema nervoso, central ou periférico, causados por doenças, lesões ou estímulos neuropáticos. As neuropatias mais simples se dão por estímulos mecânicos, como aquelas sentidas nas hérnias de disco. Mas como dito no início do texto, trata-se de uma categoria ampla,onde qualquer dano ao tecido nervoso pode ser considerado como na a esclerose múltipla, quimioterapia, alcoolismo e à dor fantasma nos membros amputados. Geralmente é referida como uma facada, choque ou queimação. Infelizmente, também está associada à evolução para provável dor crônica.
Obviamente, esses tipos de dor podem se sobrepor. Alguns problemas podem afetar os nervos e os tecidos, causando os dois tipos simultaneamente.
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Complexo, não?
Por isso os profissionais que lidam com dor precisam ser tão altamente qualificados, assim como os encontrados na #CiênciaFuncional!
Ciência Funcional: no pain, YES GAIN!!!
@ciencia.funcional
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